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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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O amor tudo pode!

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O projeto humano, como dizia Aristóteles, sem sombra de dúvidas é o projeto mais complexo executado sobre a face da Terra, desde quando temos notícias.

Diferente das ciências exatas, as ciências humanas não conseguiram, e provavelmente não conseguirão, chegar a uma resposta definitiva sobre o que devemos e o que podemos ser.

A filosofia, por intermédio dos grandes e saudosos pensadores, arriscaram decodificar a natureza humana, chegando fazer com que Sócrates concluísse que o bem e a justiça são os postulados que devem nortear nossas vidas, da física até a metafísica.

Contudo, as grandes religiões, em que pese suas distorções e exageros, possivelmente foram quem mais chegou perto de decifrar a natureza do ser-humano.

Isso porque elas não só identificaram traços em comum da trajetória humana e os comunicaram de forma mais simples do que as eruditas e prolixas teorias científicas e filosóficas, mas, sobretudo, porque elas partiram de um ponto localizado antes do começo e depois do fim, de um lugar acessado apenas no transcendente, no que fomos antes de ser, no que somos sem mesmo saber e no que podemos ser.

Apesar das divergências doutrinárias e dos usos e costumes, muitas vezes incompreensíveis para quem não integra determinada comunidade religiosa, e muito mais atrelados a necessidades momentâneas do que atemporais, em uma coisa todas elas cedem, reconhecem e revelam: o amor é a força mais triunfante do universo.

Sabendo disso, Jesus não titubeou em afirmar que todo o ensinamento dos profetas que o antecederam pode ser resumido nos mandamentos de amar ao próximo como a si mesmo e a Deus acima de todas as coisas.

O dia em que vivermos essas máximas, em sua plenitude, teremos chego ao paraíso, quem sabe aqui na Terra mesmo.

Nesse dia perceberemos que, independente das denominações religiosas, das correntes filosóficas e das teorias científicas, se houver o verdadeiro amor, há vida em abundância e eterna.

Como disse o apóstolo Paulo: “O amor é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece, não se porta com indecência, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita o mal; não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.”

Paulo Lemos – Ouvidor-Geral da Defensoria Pública do Estado de Mato Grosso, advogado, membro da Comissão de Direito Eleitoral da OAB/MT, Secretário do Conselho Diretor do Instituto Beneficente Boas Novas de Responsabilidade Social e ex-Vice-Presidente Mato Grosso e Mato Grosso do Sul da UNE.

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