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Estado cumpre liminar e paciente é transferida para UTI três dias após decisão médica

Da Redação - Vinicius Mendes

Uma paciente de 47 anos, identificada como E.R.M., foi transferida para uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no Hospital Santa Helena, em Cuiabá, no domingo (24), após a Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso (SES-MT) cumprir uma liminar da Justiça.

O médico havia solicitado a transferência na quinta-feira (21), em decorrência do quadro gravíssimo da paciente, que está com insuficiência cardíaca e respiratória e tem obesidade mórbida e diabetes. A liminar foi obtida no sábado (23).
 
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A Defensoria Pública de Mato Grosso conseguiu no sábado (23) a liminar na Justiça que determinava que o Estado e o município de Diamantino (184 km de Cuiabá), em 24 horas, transferissem para uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) a paciente E.R.M., 47 anos, em situação grave de saúde e "iminente risco de morte".
 
Ela estava internada no Hospital São João Batista, em Diamantino, em decorrência de várias complicações de saúde, entre elas, um derrame. A paciente está com insuficiência cardíaca e respiratória e tem obesidade mórbida e diabetes.
 
A liminar determinando a transferência de E.R.M. para uma UTI foi concedida às 18h42 de sábado (23), pelo juiz plantonista Ricardo Nicolino de Castro.
 
O médico que acompanha o caso da paciente, Ivan Cruz Silva, identificou, a partir de um exame de Raio X, que ela está com um "inchaço anormal" nos pulmões, o que pode indicar uma pneumunia ou mesmo, um tumor.
 
Diante do quadro, considerado "gravíssimo" por Silva, ele solicitou na quinta-feira (21) a transferência da paciente para a UTI, local onde o diagnóstico possa ser feito e o acompanhamento, adequado.
 
A defensora que acompanha o caso, Bruna de Paiva Cenesin, explica que, a falta de vaga nos sistema, após a inclusão da paciente na fila da regulação, levou a família a buscar ajuda da Defensoria.
 
"O caso dela é grave e precisa de um local com estrutura adequada, onde possa fazer exames como de tomografia computadorizada, para que a equipe médica possa salvar a sua vida. Onde ela está, eles não podem fazer mais nada. Ela precisa urgentemente de uma UTI", informa a defensora.
 
Bruna pediu na Ação de Obrigação de Fazer que, na falta da estrutura pública, a paciente seja internada em hospital privado, já que é presente o risco iminente de morte. Trabalhou na ação junto com a defensora o assessor jurídico Bruno de Arruda.
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