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Quinta-feira, 18 de abril de 2024

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alvo de operação

Empresa Cuiabana de Saúde Pública afirma que pagamentos são regulares e serviços não serão afetados

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Empresa Cuiabana de Saúde Pública afirma que pagamentos são regulares e serviços não serão afetados
A prefeitura de Cuiabá, por meio da Empresa Cuiabana de Saúde Pública, emitiu nota reiterando que pagamentos às empresas prestadoras de serviços estão dentro da legalidade. Manifestação surge após deflagração da Operação Curare, da Polícia Federal (PF).

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A prefeitura garantiu ainda que os profissionais que prestam serviços no Hospital Municipal de Cuiabá (HMC) e no Hospital São Benedito podem continuar trabalhando normalmente, com a segurança de que seus empregadores receberão os pagamentos.
 
Segundo a PF, operação desarticulou uma organização criminosa investigada pelo envolvimento em fraudes a contratações emergenciais e recebimento de recursos públicos a título “indenizatório”. Ao todo, foram cumpridos 21 mandados de busca e apreensão, nas cidades de Cuiabá, Curitiba (PR) e Balneário Camboriú (SC).
 
Conforme informado pela PF, empresas ocupavam postos chaves nos serviços públicos prestados pela Secretaria Municipal de Saúde e Empresa Cuiabana de Saúde Pública, com pagamentos que superam R$ 100 milhões entre os anos de 2019 a 2021.
 
Fazem parte do núcleo empresarial, conforme a Polícia Federal, a UltraMed Serviços Médicos e Hospitalares, Hipermed Serviços Médicos Hospitalares, a Smallmed Serviços Médicos e Hospitalares, a Medserv Serviços Médicos e Hospitalares, a Douglas Castro ME e a Ibrasc – Instituto Brasileiro Santa Catarina.
 
Já o núcleo político é formado, de acordo com a PF, pelos secretários municipais Célio Rodrigues da Silva (Saúde) e Alexandre Beloto Magalhães de Andrade (interino de Gestão), ambos afastados pela Justiça Federal. Também comporiam o grupo o ex-secretário de Saúde Luiz Antonio Possas de Carvalho, o ex-diretor da Empresa Cuiabana de Saúde Antonio Kato e os servidores Hellen Cristina da Silva, Felipe de Medeiros Costa Franco e Mhayanne Escobar Bueno Beltrão Cabral.
 
Nota
 
Sobre a Operação Curare, a Empresa Cuiabana de Saúde Pública (ECSP) informa que:
 
- Não houve bloqueio nas contas bancárias das empresas envolvidas na operação Curare. 
 
- Da mesma forma, as empresas que prestam serviços à ECSP no Hospital Municipal de Cuiabá (HMC) e no Hospital São Benedito e que foram alvos da operação não estão impedidas de receber os valores devidos pelos serviços prestados.
 
- Os profissionais que prestam serviços nessas unidades podem continuar trabalhando normalmente, com a segurança de que seus empregadores receberão os pagamentos por parte da ECSP, que fará o repasse regular dos serviços comprovadamente prestados.
 
- Por sua vez, a população usuária desses hospitais também pode contar com a certeza de que os serviços não serão afetados.
 
- A ECSP reitera que está trabalhando e prestando serviço à comunidade e, comprometida, em cumprir com as determinações judiciais da operação.
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