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Terça-feira, 23 de abril de 2024

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FEMINICÍDIO

Homem que matou estudante de direito estrangulada e com tijolada vai a júri

Foto: Rogério Florentino / OD / Reprodução

Homem que matou estudante de direito estrangulada e com tijolada vai a júri
O autor do feminicídio de Dineia Batista Rosa, estudante de Direito assassinada por asfixia e estrangulamento em Cuiabá em maio de 2017, será julgado pelo Tribunal do Júri no dia 20 de março, às 9h.

Wellington Fabricio de Amorim Couto confessou o homicídio da ex-namorada por não aceitar o fim do relacionamento. Ele está preso no Centro de Ressocialização de Cuiabá e seu processo corre em segredo de justiça, por se tratar de violência contra a mulher, sob o código 478865.
 
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De acordo com informações repassadas pela Polícia Judiciária Civil, o crime aconteceu no dia 20 de maio de 2017, na casa que Dineia havia comprado para a mãe, no bairro Serra Dourada. A jovem havia terminado o relacionamento de cerca de dois anos após descobrir que ele havia assassinado a ex-mulher.
 
No interrogatório, o réu não demonstrou nenhum tipo de arrependimento pelo crime. Disse que provocou a asfixia com as mãos, depois por estrangulamento usando um pedaço de fio. Logo em seguida, com a vítima já desfalecida, começou a agredi-la com socos na face e finalizou o crime com um golpe de tijolo na cabeça.
 
Wellington Fabricio já havia sido condenado por homicídio anterior contra a ex-companheira, praticado em 2008, em Cuiabá mesmo. Ele cumpria pena em regime semiaberto desde 2013.
 
Outros julgamentos
 
Também sentam no banco dos réus neste mês de março Hitalo Rocha Brage, acusado pelo homicídio de Eridelio J. Camargo Souza, por desavenças relacionadas à rivalidade entre gangues, segundo a denúncia do Ministério Público; Thiago Conceição de Souza, pela segunda vez, pelo homicídio de Salomão Neris, em virtude de cobrança de uma dívida de droga; Leandro de Almeida Rodrigues, por homicídio de Joel Pereira de Moraes e tentativa de homicídio contra Otoniel Boaventura, no bairro CPA 2; Jean Caio Silva Nogueira, por assassinar o policial militar Valdecy Ribeiro de Ataídes por conta de uma dívida de R$ 600,00, dentre outros acusados de praticar crimes contra a vida.
 
Os júris são conduzidos pelo juízo da 1ª Vara Criminal, sob titularidade da juíza Mônica Catarina Perri Siqueira.
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