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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

Notícias | Criminal

8 denunciados

Após ser ameaçada por agiotas, vítima ‘entregou’ imóvel avaliado em R$ 1,5 mi para quitar dívida de R$ 170 mil

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Após ser ameaçada por agiotas, vítima ‘entregou’ imóvel avaliado em R$ 1,5 mi para quitar dívida de R$ 170 mil
Oito pessoas investigadas na operação ‘Caporegime’  foram denunciadas por crimes de constituição de organização criminosa, extorsão e agiotagem pelo Ministério Público de Mato Grosso. O esquema foi desmantelado após ação do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) neste mês. A acusação formal foi apresentada na última sexta-feira, 22.

Segundo a denúncia, a organização criminosa foi estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas para emprestar dinheiro a juros exorbitantes.  Em um dos fatos apurados pelo Gaeco, a vítima que devia R$ 170 mil a um dos integrantes da organização, após ser ameaçada acabou transferindo uma propriedade avaliada em R$ 1,5 milhão em troca de um imóvel de aproximadamente R$ 200 mil, ficando com um prejuízo estimado em um milhão de reais. 

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Durante as duas fases da operação, foram apreendidos com o grupo aproximadamente R$ 400 mil em ouro, R$ 21 milhões em cheques e notas promissórias e mais R$ 43 mil em dinheiro. Foram denunciados:  João Claudinei Favato, José Paulino Favato, Kaio Cezar Lopes Favato, Clodomar Massoti, Luis lima de Souza, vulgo “Paraíba”, Edson Joaquim Luiz da Silva, Luan Correia da Silva e Purcino Barroso Braga Neto, vulgo “neto”.

Segundo a assessoria, a organização era liderada por João Claudinei Favato. As pessoas que concediam os empréstimos eram Kaio Cezar Lopes Favato, José Paulino Favato e Clodomar Massoti. Já os responsáveis por exigir, por meio de violência e grave ameaça que as vítimas pagassem o valor exigido pelo líder da organização eram Luis Lima de Souza, Edson Joaquim Luiz da Silva, Luan Correia da Silva e Purcino Barroso Braga Neto.

As investigações apontam que o grupo vinha atuando no interior do Estado há aproximadamente 10 anos. Os mandados de prisão e busca e apreensão expedidos durante a operação foram cumpridos nas comarcas de  Sinop, Peixoto de Azevedo, Guarantã do Norte, Marcelândia e Alta Floresta.
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