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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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QUADRO GRAVÍSSIMO

Estado cumpre liminar e paciente é transferida para UTI três dias após decisão médica

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Estado cumpre liminar e paciente é transferida para UTI três dias após decisão médica
Uma paciente de 47 anos, identificada como E.R.M., foi transferida para uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no Hospital Santa Helena, em Cuiabá, no domingo (24), após a Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso (SES-MT) cumprir uma liminar da Justiça.

O médico havia solicitado a transferência na quinta-feira (21), em decorrência do quadro gravíssimo da paciente, que está com insuficiência cardíaca e respiratória e tem obesidade mórbida e diabetes. A liminar foi obtida no sábado (23).
 
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A Defensoria Pública de Mato Grosso conseguiu no sábado (23) a liminar na Justiça que determinava que o Estado e o município de Diamantino (184 km de Cuiabá), em 24 horas, transferissem para uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) a paciente E.R.M., 47 anos, em situação grave de saúde e "iminente risco de morte".
 
Ela estava internada no Hospital São João Batista, em Diamantino, em decorrência de várias complicações de saúde, entre elas, um derrame. A paciente está com insuficiência cardíaca e respiratória e tem obesidade mórbida e diabetes.
 
A liminar determinando a transferência de E.R.M. para uma UTI foi concedida às 18h42 de sábado (23), pelo juiz plantonista Ricardo Nicolino de Castro.
 
O médico que acompanha o caso da paciente, Ivan Cruz Silva, identificou, a partir de um exame de Raio X, que ela está com um "inchaço anormal" nos pulmões, o que pode indicar uma pneumunia ou mesmo, um tumor.
 
Diante do quadro, considerado "gravíssimo" por Silva, ele solicitou na quinta-feira (21) a transferência da paciente para a UTI, local onde o diagnóstico possa ser feito e o acompanhamento, adequado.
 
A defensora que acompanha o caso, Bruna de Paiva Cenesin, explica que, a falta de vaga nos sistema, após a inclusão da paciente na fila da regulação, levou a família a buscar ajuda da Defensoria.
 
"O caso dela é grave e precisa de um local com estrutura adequada, onde possa fazer exames como de tomografia computadorizada, para que a equipe médica possa salvar a sua vida. Onde ela está, eles não podem fazer mais nada. Ela precisa urgentemente de uma UTI", informa a defensora.
 
Bruna pediu na Ação de Obrigação de Fazer que, na falta da estrutura pública, a paciente seja internada em hospital privado, já que é presente o risco iminente de morte. Trabalhou na ação junto com a defensora o assessor jurídico Bruno de Arruda.
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