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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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INVESTIGADO

Taques tem cinco dias para explicar mais de mil contratações em período vedado

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Taques tem cinco dias para explicar mais de mil contratações em período vedado
O desembargador Pedro Sakamoto, deu prazo de cinco dias para que o governador Pedro Taques (PSDB) entregue documentos para sua defesa das acusações de que teria contratado 1.030 servidores durante o período vedado pela legislação eleitoral. Teriam sido contratados professores temporários, técnicos administrativos, nutricionistas e vigilantes.
 
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O Governo do Estado foi alvo de uma investigação judicial eleitoral do Ministério Público Eleitoral (MPE) em setembro deste ano, por abuso de poder e conduta vedada. A ação representada é contra o atual governador do Estado, José Pedro Gonçalves Taques, o candidato a vice-governador Ruy Carlos Ottoni Prado, e a atual secretária Estadual de Educação, Esporte e Lazer (Seduc), Marioneide Angélica Kliemaschewsk.

De acordo com a Procuradora Regional Eleitoral, Cristina Nascimento de Melo, o Governo do Estado realizou durante o período vedado 1030 contratações, conforme informações prestadas pela própria Seduc, por meio de ofício encaminhado no dia 24 de setembro. Trata-se de contratações não só de professores temporários, mas também de serviço de apoio, como vigilantes, nutricionistas e técnicos administrativos.

Em um despacho desta terça-feira (30), o desembargador Pedro Sakamoto requisitou à Seduc informações no tocante à "comprovação da correspondência entre as contratações temporárias e a ordem dos aprovados do PAS/2018".

Sakamoto ainda requereu que Taques entregue, no prazo de cinco dias, os documentos mencionados em sua contestação das acusações do MPE sobre a suposta contratação de 1.030 servidores durante período vedado. O desembargador ainda designou para o próximo dia 12 de novembro a oitiva das testemunhas do caso.
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