O Ministério Público Estadual (MPMT) arquivou, na semana passada, o inquérito civil que investigava um suposto caso de "nepotismo cruzado" entre a Câmara de Vereadores e a Prefeitura de Cuiabá. Os citados apresentaram documentos que, segundo o órgão, não comprovaram as denúncias.

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A denúncia versava sobre uma possível troca de favores entre prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB) e o presidente da Câmara Municipal, vereador Justino Malheiros (PV). O primeiro teria nomeado Júlio Malheiros, irmão de Justino, como secretário adjunto de Obras do município. Já o segundo, teria indicado a cunhada Bárbara Helena de Noronha Pinheiro para atuar como gestora de pessoal no Legislativo.
 
A prefeitura informou que o irmão de Justino já foi nomeado diversas vezes, entre 2013 e 2017. A Câmara Municipal exibiu documentos relativos a nomeação de Bárbara, que também afastariam qualquer irregularidade.
 
O promotor de Justiça, André Luís de Almeida, entendeu que “no presente caso, não se constatou a troca de favores com nomeações”. Além disto, lembrou ainda que “não houve apoio político por parte de Justino Malheiros à candidatura a eleição do prefeito Emanuel Pinheiro”.
 
Por fim, o promotor decidiu pelo arquivamento do inquérito civil.